AUTARQUIA INVESTIGA “BAIXAS” NA MOVERIA EM JULHO.

Élio Maia dá "nota pública de desagrado" com a implicação das greves recorrentes na MoveAveiro, criticando a postura, em Julho, das tripulações das lanchas.

O autarca de Aveiro diz que as ausências estão a ser analisadas pelo departamento jurídico por encontrar um padrão de faltas pouco habitual.

“No dia 21, de manhã, no primeiro turno aparecem 3 trabalhadores e um faltou por problemas familiares ou doença. Infelizmente, os outros três estão proibidos de fazer a viagem. No segundo turno esse trabalhador veio mas faltou outro com doença ou com um problema. O ferry voltou a não sair. No terceiro turno voltou o ausente do segundo turno mas adoeceu outro. Passaram isto num sábado e num domingo sempre desta forma a tratar de uma empresa assim”.

Élio Maia admite que está a verificar o caso numa altura em que a concessão a privados parece estar, também, em cima da mesa.

“Esqueceram-se das suas responsabilidades enquanto funcionários e as responsabilidades sociais com os comerciantes e habitantes de São Jacinto. Criaram nas pessoas a incerteza ou a certeza que é melhor não irem de ferry porque podem ficar sem ligação. Isto é inqualificável. Estamos num país de dramas sociais com mais de 15% de desemprego e salários em atraso. Parece-nos que é grave o que se passou. Estamos a avaliar a situação em termos jurídicos para tomar as medidas que a situação exige para que no futuro não se possa brincar com o que é importante”.


Diário de Aveiro


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