Cerca de 200 mil pessoas passaram pelo Festival do Bacalhau. A estimativa é feita pela organização que encerra o festival com a sensação que esta foi a melhor edição de sempre. Ribau Esteves considera que o estado do tempo e o mediatismo do festival foram fatores que contribuíram para essa evolução.
“Podemos dizer que foi o melhor de todas na participação das pessoas. Temos a perceção que houve uma ajuda pelo fato do primeiro dia ser feriado nacional. A notoriedade ganha nos últimos quatro anos e a ajuda da comunicação social foram importantes. Tivemos rádio, imprensa e cinco canais de televisão, um deles internacional. Devemos fechar com cerca de 200 mil pessoas. Há um pulo em relação a outras edições”.
O autarca admite que, depois da experiência, o modelo é para manter. “Em equipa que ganha não se mexe. O festival está bem mas vamos fazer balanço em setembro e procurar corrigir algumas coisas. O modelo é para manter. Queremos criar condições para que algumas dores de crescimento possam ser cuidadas. É debaixo deste formato que vamos manter o festival”.
Quanto às associações presentes nas tasquinhas do bacalhau fazem balanço positivo. Admitem que se consome menos com as famílias a demonstrarem maior contenção nos gastos. Ainda assim, o aumento de público pode ter compensado a redução nos gastos. Contas que os responsáveis do grupo de jovens “A Tulha”já fizeram.
“Positivo é, sempre, porque fazemos algum dinheiro para a associação mas nota-se maior cuidado das pessoas nos pedidos. Temos tido noites de muita gente mas dantes as pessoas não olhavam às entradas e às bebidas e, agora, tomam mais atenção. O balanço é positivo com boa afluência. Todos os dias temos tido muita gente nas tasquinhas mas nota-se maior cuidado nos pedidos”.
Da parte dos voluntários chega o momento de descansar de um tempo exigente. “Vínhamos das marchas, a seguir foi a festa do lugar, o aniversário e os jardins floridos e com uma semana de intervalo engrenamos no festival do bacalhau”.
No espaço dedicado ao artesanato, fala-se num ano de evolução com melhoria de resultados.
“Este ano de maneira mais positiva. Mais visitantes. A crise nota-se mas vendem-se algumas coisas. Aqui vendo artigos em tecido, entre os 4 e os 14 euros, e as pessoas compram os produtos de 4, 6 e 8 euros para oferecer e para uso pessoal. Os visitantes são pessoas de fora. Nota-se pelo sotaque nortenho mas vejo muitos franceses e espanhóis”. Diário de Aveiro |