A embarcação “Rifon”, de Adolfo Paião, venceu na categoria ANC1; o “XPTO2”, de Paulo Venceslau, ganhou a categoria ANC2 e o “Planador2”, de Filipe Neto, superiorizou-se na categoria de Cruzeiros nas provas de cruzeiros de mar no arranque da Semana Internacional de Vela da Costa Nova.
Cumpriram-se já os três primeiros dias da Semana Internacional de Vela com regatas de Cruzeiros nos dois primeiros dias e batismos de vela e nautimodelismo no terceiro.
As marés e o assoreamento obrigaram a organização a dar um dia de descanso às regatas. António Malaquias, presidente do Clube de Vela da Costa Nova, explica porquê: "o problema, realmente, é o do assoreamento da ria que permite só realizar regatas muito próxima da preia-mar". António Malaquias espera uma decisão das entidades competentes para dar andamento aos projetos de desassoreamento previstos no Polis Ria para acabar com as limitações, explica que a resolução não está na mão de todos, garante que "não está ao nosso alcance mas está ao alcance de entidades oficias como governo, da sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro, que tem projectos para tratar a ria, para dragar, para fazer regularizações de leito, de margens, etc, que iriam beneficiar, e muito, toda a ria, em todos os aspectos, não só na na prática de competição da vela mas também do recreio, temos situações em que os nossos barcos nem conseguem sair da marina".
A competição prossegue, hoje, com as regatas da classe Optimist, a que se seguem, nos dois dias seguintes as regatas de vela ligeira.
Na lista de palestras, amanhã à noite haverá um encontro sobre alterações climáticas. O dirigente do clube diz é uma temática nova na semana de vela mas atual: "Toda a gente tem alguma coisa a dizer sobre isso, sabe alguma coisa sobre isso mas interessava-nos ouvir alguém especialista na matéria que nos falasse sobre alterações climáticas, o que é que está a contecer, se estes fenomenos que nós observamos de vez em quando, meio esquesitos e fora de época, se são normais, se são fruto de alterações que vieram para ficar ou são frutuitas. Toda a gente está um pouco interessado nisso. Particularmente, os moradores da Costa Nova, provavelmente querem saber se as suas casas estão seguras, perto do mar, ou não; se as alterações climáticas vão fazer subir o nível do mar e se estamos aqui seguros ou se temos que pegar nos barcos e começar circular com eles e levar o Clube de Vela mais para o interior".
Noites culturais e vela num cruzamento possível na Semana Internacional de Vela da Costa Nova. Diário de Aveiro |