A “Viagem Medieval em Terra de Santa Maria” é um importante activo económico para o concelho de Santa Maria da Feira, segundo “a maioria dos respondentes” de um inquérito realizado pelo historiador feirense Roberto Carlos Reis, que está a fazer um doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, cuja dissertação tem por tema “O Impacto das Recriações Históricas em Portugal”.
Foram colhidas as opiniões de 384 visitantes, 383 residentes na Feira e 278 participantes nas recriações e eventos da Viagem.
“Os dados recolhidos dizem-nos que a maioria dos respondentes concorda que o evento atrai mais investimento, promove o comércio e indústria locais, aumenta os meios recreativos e de lazer, recupera o artesanato e incentiva a restauração dos edifícios históricos”, sustenta o documento apresentado pelo historiador.
Embora em menor percentagem, as pessoas consultadas também são de opinião que a Viagem Medieval cria postos de trabalho e “aumenta a sensibilização e consciencialização ambiental da comunidade local”, além de melhorar as infra-estruturas públicas.
Mas o inquérito também aponta os “impactos negativos” do evento, como “o aumento do congestionamento e do tráfego, o aumento dos preços e o aumento da poluição ambiental”.
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