O festival de metal "Vagos Open Air" necessita de mais apoio de entidades e comunidade local para ter continuidade. No balanço à 4ª edição, Carlos “Falcão” Santos, da organização, diz que ou o festival cresce ou morre.

"Ou dá o passo para frente ou volta atrás e morre. Isto funciona assim: não vêm pessoas 200km para aqui para estar dois dias. Começam a pensar que é muito curto e tem de se pensar no 3º dia. Mas para se lançar o 3º dia tem de se ter uma logística 30% mais cara e aí precisamos de apoio. Aí, têm de ser as entidades oficiais a ajudarem mais. Nós não conseguimos fazer mais, é impossível", lamenta “Falcão”.

Registou-se a presença de menos público que no ano passado e uma quebra grande nos adeptos Espanhóis. A organização explica que "uma pessoa quando vai para um Parque de Campismo ou que vai daqui para Lisboa ou para o Algarve pensa ir uma semana, não vai passar dois dias. Aqui passa-se o mesmo. Mesmo que venham cá ouvir música pensam também como se fossem férias. É preciso muito mais apoio logístico por parte das entidades oficiais, seja da Câmara, seja de quem for. A Câmara até tem trabalhado muito bem mas temos de pensar mais além".

O Vagos Open Air conseguiu levar cerca de 10 mil pessoas este fim-de-semana à Lagoa de Calvão, Vagos, para ouvir as sonoridades mais pesadas do metal.

Foto: Nuno Bernardo

Diário de Aveiro