REITOR DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO DIZ TER GARANTIAS DO GOVERNO SOBRE REFORÇO DA AUTONOMIA.

O reitor da Universidade de Aveiro diz ter garantias do ministro da Educação de que o regime de autonomia reforçada será aprofundado com as universidades. Manuel Assunção desvaloriza o anúncio de Nuno Crato sobre o fim das fundações.

Reunido, ontem, com o ministro da Educação, O Reitor afirma ter recebido garantias de Nuno Crato de que serão criados grupos de trabalho conjuntos, entre o Ministério e as universidades-fundação, para aprofundar o novo regime de autonomia reforçada.

"Falei hoje com o ministro e o que me afirmou é que o nome de fundação cai, mas será mantido, no regime de autonomia reforçada, tudo o que as universidades já adquiriram. Penso que não poderia ser de outra maneira e espero que assim seja", afirmou.

Manuel Assunção considera que o regime fundacional, que teve um custo de adaptação de centenas de milhares de euros, além do custo imaterial, não deveria ser descontinuado sem avaliação, até por os sinais serem positivos, apesar da conjuntura.

O reitor da Universidade de Aveiro lamentou a forma como foi feito o anúncio do novo regime de autonomia reforçada e criticou a avaliação feita das universidades-fundação, assegurando que aquela instituição não recebeu "nem mais um tostão" do que as outras universidades públicas.

"A Universidade de Aveiro não recebeu ainda do contrato-programa nenhuma das verbas previstas e não recebeu nem mais um tostão do que teria recebido no cotejo das restantes universidades públicas por ser fundação", disse em declarações à agência Lusa.


Diário de Aveiro


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