NULO NA APRESENTAÇÃO

Na apresentação aos sócios, o Beira-Mar empatou com o Valladolid a zero. O adversário era de respeito e a equipa de Ulisses Morais deixou, sobretudo em termos defensivos, algumas boas indicações.
Apesar de estar de regresso à principal Liga espanhola, o Valladolid foi a escolha perfeita para testar o que vale este Beira-Mar. Com outro orçamento e outras armas, a equipa de Djukic cedo mostrou condições para ser dominante e mais perigosa. Ancorados num sistema de jogo ambicioso, num 4x3x3 que, em posse de bola, se transformava rapidamente em 3x4x3, com a subida dos laterais Rukavina e Balenziaga, os espanhóis “encostaram” os “auri-negros” à área, causando dificuldades no “encaixe” imediato à estratégia contrária.
A solução passou pelo sacrifício de Nildo e Balboa, que passaram a ser mais “laterais” do que propriamente extremos, e pela qualidade inegável de Hugo na liderança de uma equipa que contou com um meio-campo de luta e de alma, com Dias, Collet e Fleurival a serem ímpares na ocupação do espaço.
Com tudo entendido, tacticamente falando, o Beira-Mar passou então a ser mais perigoso, e, se aqui e ali, Batatinha e Balboa tivessem sido mais “egoístas” na procura da baliza, o golo poderia ter acontecido na primeira parte.
Os dois treinadores mantiveram os “onzes” no primeiro quarto de hora do segundo tempo. O Valladolid foi novamente melhor, criando três oportunidades de golo, às quais apenas Batatinha respondeu com um lance de perigo.


Diário de Aveiro


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