Diogo Soares Machado, dirigente do Partido Popular de Aveiro, questiona a Universidade sobre a independência na investigação do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território que deu origem ao artigo “Social media and civic engagement: Discussing the case of Aveiro, Portugal”, publicado no periódico European Journal of ePractice, uma revista com arbitragem científica, patrocinada pela Comissão Europeia.
Esse artigo incidia no estudo sobre o papel do “social media”, nomeadamente via espaços virtuais de troca de informação e reflexão, como blogues, sites, mailing-lists e redes sociais e apresentava o caso de Aveiro no qual o movimento cívico “Amigos da Avenida” e o “movimento cívico por Aveiro” acabaram por desempenhar papel de grande destaque.
Em artigo publicado no Diário de Aveiro e num discurso dirigido ao Reitor, Diogo Machado questiona Manuel Assunção sobre a participação de José Carlos Mota na investigação, sendo membro ativo do movimento contra a construção da ponte e da travessia no Alboi.
“Até que ponto vai o conhecimento direto da UA e do reitor, Professor Manuel Assunção, na estimulação direta para a criação e surgimento dos já referidos movimentos cívicos, já que um dos autores do estudo em causa é coordenador dos ditos e docente e investigador do seu Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território?”
Nesse estudo, José Carlos Mota e Gonçalo Santinha, docentes e investigadores do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro, constataram que, frequentemente, estas plataformas e redes sociais vêm colmatar uma ausência de espaços e ocasiões para debate sobre temas de interesse coletivo acentuando a capacidade de ligar o virtual e o real, isto é, em transformar espaços de debate virtual em debate presencial. Diário de Aveiro |