O PCP não coloca de lado entrar num acordo eleitoral com o PS em Aveiro. Algo sempre falado mas nunca levado à prática. António Salavessa, vogal comunista na Assembleia Municipal, um dos mais antigos eleitos em funções, não afasta o cenário, que dica dependente de uma condição importante. “Nunca aceitaremos entendimentos em que a identidade do PCP seja posta em causa. Coligações que são a dissolução do PCP noutra coisa qualquer não aceitamos. Será sempre em torno de um programa concreto”.
Em jeito de balanço do mandato em curso, o PCP mostra um cartão vermelho ao comportamento da maioria PSD-CDS, especialmente na AM. “Único ao longo da histórica do poder local depois do 25 de Abril. Mesmo em situação de maioria CDS com presidentes CDS nunca como agora tivemos uma AM tão voz do dono, tão incapaz de ouvir a oposição em função da consideração dos interesses de Aveiro”.
Exemplo disso foram os sucessivos regulamentos apresentados a votação na AM onde a coligação, acusa o PCP, nem sequer os erros de forma aceitou corrigir. Um comportamento que António Salavessa não hesita em classificar de anti-democrático. Diário de Aveiro |