O presidente da Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro está indignado pela aprovação do estatuto de dador de sangue sem que tenham sido repostas as isenções para dadores no pagamento de taxas moderadoras. “É verdade, mas, caiu por terra, graças ao reconhecimento público que o PSD e CDS dizem ter pelos dadores do presente e do futuro. Que se lixem as próximas eleições, nós vamos estar atentos e ter uma palavra a dizer nessa altura”, reagiu Joaquim Carlos em nota divulgada esta semana.
Considera que a reposição seria “chave” para garantir o regresso dos dadores “regulares e desencantados” e que “só nessa condição as dádivas iriam aumentar para os níveis a que o IPST estava habituado”.
Joaquim Carlos afirma que este cenário configura “falta de respeito” e considera que o “ministro da saúde e seus secretários de estado de Lisboa ganharam ódio aos dadores de sangue”.
Neste quadro de quebra de colheitas, Joaquim Carlos admite que “o ISPT pode ver-se na iminência de ter que comprar produtos terapêuticos sanguíneos ao estrangeiro”. Diário de Aveiro |