A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) não poupa críticas ao Governo perante o impasse em que se encontram vários “assuntos pendentes” respeitantes aos municípios locais. O líder da instituição, Ribau Esteves, lembrou ontem que em Julho do ano passado foi enviado um relatório a 23 membros do Governo sobre os 15 “principais” processos relacionados com a região.
Volvido cerca de um ano, “em termos de decisões implementadas nada de relevante aconteceu”, queixa-se o autarca de Ílhavo, exigindo que a tutela dê “atenção” aos temas prioritários para Aveiro.
Em causa estão “parcerias formais” entre os municípios e o Governo. É o caso das sociedades anónimas Polis da Ria e Águas da Região de Aveiro, onde a administração central está representada pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento (MAMAOT). A concretização dos planos de investimentos, “maioritariamente financiados” por fundos comunitários, é da “maior importância”, diz.
Outros dossiês carecem de “decisões boas e urgentes”, acrescenta o presidente da CIRA, aludindo ao “Hospital de Aveiro com urgência polivalente e componente universitária”, ao projecto agrícola do Baixo Vouga, às portagens nas ex-SCUT, às obras das variantes da EN109, à gestão dos portos ou à comarca do Baixo Vouga.
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