A cada início de ano lectivo, a aquisição de material escolar representa, pelas despesas que acarreta, uma preocupação para muitos encarregados de educação.
Mas as dores de cabeça dos pais têm algumas soluções. Aos apoios sociais institucionais, que o Estado vai assegurando aos mais carenciados, somam-se algumas redes informais que vão ganhando uma dimensão e uma implantação crescentes no país, à medida que se agravam os efeitos da austeridade nas carteiras dos portugueses.
O banco de manuais escolares é um desses movimentos postos ao serviço da comunidade. Criado por Henrique Cunha ao verificar que os alunos que recorriam às suas explicações de Matemática e de Geometria Descritiva, no Porto, entravam e saíam com os livros praticamente novos, o projecto conta actualmente com 62 balcões registados em todo o país, numa malha cada vez mais apertada. O projecto também já chegou ao distrito de Aveiro, com três locais dedicados à troca gratuita de livros escolares.
Diário de Aveiro |