Se não houver nenhum contratempo de última hora, o futuro da Empresa de Trabalho Portuário de Aveiro ficará decidido a 4 de Setembro, data agendada hoje por edital do tribunal de Comércio. Ficam, assim, notificados os intervenientes da convocação da Assembleia de Credores para votação e aprovação do plano de insolvência. A comunidade portuária de Aveiro aguarda, com expectativa o desfecho. Ribau Esteves, autarca de Ílhavo, pede "bom senso" nas relações laborais do trabalho portuário em mudança por força do "memorando da Troika", com conflitos que chegaram a afectar o funcionamento do Porto no inicio do ano com greves, afectando a rentabilidade da empresa pública. "É preciso resolver os problemas na raiz, doa o que doer, nomeadamente a reestruturação profunda com investimento financeiro e aposta política", pediu o edil. O plano de viabilização da Associação do Trabalho Portuário em cima da mesa prevê, como uma das principais medidas, a revogação de uma dezenas dos atuais 60 contratos de trabalho, reduzindo os encargos com salários na ordem dos 343 mil euros. O Sindicato dos TPA estará em condições de disponibilizar cerca de 435 mil euros para assegurar o pagamento de indemnizações. A associação tem dívidas na casa dos 900 mil euros. Diário de Aveiro |