UTILIZAÇÃO DE PROTECTOR SOLAR NÃO PODE SER DESCULPA PARA EXPOSIÇÃO EXCESSIVA AO SOL.

O Verão está aí e com o sol mais forte aumenta a probabilidade de problemas relacionados com a pele.

Muitos dos nossos comportamentos são responsáveis pelo desenvolvimento do cancro, a prevenção é mesmo o melhor remédio, alerta Tiago Paredes, responsável pela Unidade de Formação e Educação para a Saúde do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Em Portugal o número de casos de cancro da pele tem vindo a aumentar, nomeadamente junto da população mais jovem. Todos os anos são registados 10 mil novos casos, mas também é certo que a taxa de mortalidade tem vindo a diminuir neste tipo de cancro, muito se deve às várias campanhas de sensibilização que a Liga Portuguesa Contra o Cancro tem vindo a desenvolver junto da população.

Tiago Paredes avisa que mais vale uma pele saudável a uma pele bronzeada. "Nós sabemos que de facto entre os jovens existe o culto da beleza e as questões da imagem corporal, agora no Verão apela-se muito à questão do tenha a pele bronzeada. Isso leva os jovens a irem para a praia nas horas, possivelmente, de mais calor em que de facto podem ficar mais bronzeadas. Para além disso, colocam protector solar e pensam que isso aí é sinal de estarem protegidas contra a radiação solar, o que não é verdade, o protector solar não deve ser entendido como um meio para estar prolongadamente exposto ao sol, isso é um erro que muitas vezes se comete".

A Organização Mundial de Saúde indica que cerca de 40 por cento de todos os cancros podem ser prevenidos "se adoptarmos hábitos mais saudáveis".


Diário de Aveiro



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