Ullisses Morais diz que não tem informação oficial sobre a possível passagem de mãos do capital da SAD que tem sido alvo de abordagem por possíveis interessados em investir no Beira-Mar. Falou-se do interesse da empresa brasileira LS Scorrer. O treinador do Beira-Mar diz que até hoje ninguém da SAD falou sobre essa possibilidade mantendo o planeamento da época dentro do que foi definido pelos responsáveis.
“As dificuldades ao inúmeras em todas as áreas e o futebol não é exceção mas essa é uma situação de que nunca me falaram. Desconheço em absoluto. Não é uma coisa que faça parte das minhas preocupações. Vou lendo o que se diz nos jornais mas se alguma coisa é verdade é uma situação que me ultrapassa”.
Quanto à influência de empresários e assessores desportivos o treinador é claro. Diz que em nada colide com o seu trabalho porque na hora da decisão tem autonomia para decidir. Considera até que o envolvimento de elementos como Nuno Patrão e Ulisses Santos é positivo.
“Poderia dar a volta e contornar a questão mas vou ser sincero: a mim não me atrapalha nada porque nas minhas funções sou eu que mando. Ponto final. Sou eu o responsável pelas minhas decisões. É condição para trabalhar e nunca se pôs outra. Nunca senti que pudesse haver outro interesse associado ao que quer que seja. Só tenho que elogiar. Fernando Vinagre e António Regala sempre foram excelentes e a estrutura foi inexcedível. As vitórias não se conseguem porque o jogador a ou b ou o treinador c são fantásticos. É porque há envolvência e resposta comum a tudo isto”. Diário de Aveiro |