A Assembleia Municipal de Ovar assume que o estudo elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde para a Reforma da Rede Hospitalar "lesa" os interesses locais e "põe em causa a prestação de cuidados de saúde, com qualidade e proximidade, à população do Concelho de Ovar", rejeitando o documento que determinará o encerramento do internamento da Cirurgia Geral e da Medicina Interna em Ovar. "É um erro grosseiro e leviano", referem do Deputados municipais, que sublinham que "quando se dá a entender que atualmente não existe qualquer médico da especialidade de Medicina Interna no Hospital de Ovar, deturpa-se a verdade dos factos porquanto existem três médicos desta especialidade, ao serviço no Hospital (dois médicos internistas do Quadro do Hospital com horário de 42 horas semanais cada um e o apoio de um terceiro internista na área da consulta externa), sublinham em comunicado. Quando se pretende encerrar o internamento da Cirurgia Geral, "desconhecem que existem 16 camas adstritas à Medicina Interna e está comprovada a necessidade de aumentar esse número em resultado das necessidades próprias do Hospital e da articulação com o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga". O referido estudo, a ser implementado, "trará um prejuízo significativo para a qualidade dos serviços prestados em matéria de saúde no Município de Ovar", concluem, reclamando um "reforço" do Serviço de Medicina Interna do Hospital Francisco Zagalo. O Estudo elaborado pela Entidade Reguladora de Saúde "não merece qualquer credibilidade técnica", finalizam o Comunicado de Imprensa. Diário de Aveiro |