“Quando pensamos em vinho verde, pensamos em Castelo de Paiva”. Gonçalo Rocha associa a identidade do município a que preside às potencialidades produtivas dos agentes económicos locais, entre os quais coloca o sector agrícola, e em especial o vinícola, nos primeiros lugares.
O autarca, que falava na abertura da 15.a edição da “Feira do Vinho Verde, do Lavrador, Gastronomia e Artesanato”, que abriu na sexta e termina hoje, acentuou o esforço que tem vindo a ser empreendido pelos produtores locais de vinho verde, que incluiu a reestruturação da vinha e “a contratação de enólogos de qualidade”.
Adepto da teoria que diz que “uma crise” também pode ser “uma oportunidade”, Rocha vincou que “o vinho verde de Castelo de Paiva é um exemplo de qualidade”, nomeando-o “embaixador” do concelho.
Na mesma linha opinou Manuel Cardoso, o director regional da Agricultura, que salientou “a extraordinária visibilidade” que o vinho verde está a obter nos mercados internacionais. Apontou os Estados Unidos da América (EUA), o Canadá e a Alemanha como países que, entretanto, se tornaram clientes importantes.
“O vinho verde é dos produtos que mais tem contribuído para o aumento da produção e da produtividade”, acentuou, referindo-se à batalha portuguesa pelo crescimento económico.
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