A antiga vereadora das finanças assumiu-se contra a criação da taxa municipal de proteção civil, "sobretudo" devido à conjuntura social e económica actual. Mas não só. Ana Vitória Neves votou contra a taxa de proteção civil por outras razões. Desde logo, faltou um estudo para escrutinar a estrutura de custos das duas associações de bombeiros existentes em Aveiro.
Seria útil avaliar "se a junção de ambas não permitiria racionalizar e eliminar duplicação de custos, sem perda de eficiência". Queria conhecer igualmente melhor a relação entre os bombeiros com o serviço de protecção civil municipal e a própria Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Além disso, o que começou por ser uma proposta de receita a favor dos bombeiros, traduziu-se, afinal, numa receita com distribuição de 40% para os bombeiros e 60% para a Câmara. 150.000 euros por ano a cada corporação que não parecem enquadrados nos apoios e comparticipações assumidas normalmente pela autarquia.
Ana Vitória Neves ficou ainda sem saber a forma como será gerido o fundo aprovado. Diário de Aveiro |