BOMBEIROS NOVOS ADMITEM QUE TAXA É CRUCIAL PARA SOBREVIVÊNCIA DA CORPORAÇÃO.

É uma questão de sobrevivência. Os Bombeiros Novos de Aveiro dizem que a taxa para financiar os bombeiros é crucial para a manutenção das atividades. Albuquerque Pinto sublinha que os cortes no subsídio ao transporte de doentes e os compromissos assumidos na banca para aquisição de viaturas estão a deixar a corporação em asfixia.

“As câmaras tem que comparticipar mais. Quando o vereador diz que não tem possibilidades de ir mais longe nessa altura é preciso estabelecer uma taxa. Sobre a forma como vai surgir, terei que estar de acordo. Se não vier depressa entramos em falência. A associação está num estado tal que de um momento para o outro teremos de parar”.

Albuquerque Pinto preocupado com o futuro dos Bombeiros Novos admite que está em situação limite e que necessita de 15 mil euros por mês para manter a atividade. Espera que essa verba chegue com urgência na sequência da cobrança de uma taxa suplementar indexada à fatura da água.

Lembra que foi obrigado a adquirir uma viatura para desencarceramento quando o trânsito na EN 109 ganhou expressão aquando da introdução de portagens nas ex-scuts e diz que há ainda contas a acertar com a autarquia de outras aquisições.

“Há uma situação particular de uma promessa que o presidente fez aos bombeiros de comparticipar uma auto-escada que custou cerca de 400 mil euros. Ele não nega, está disposto a ajudar mas só que ainda não começou a fazê-lo de 2008 até agora.

Tivemos de assumir na banca todo este encargo e isto significa uma mensalidade grande. Depois comprámos duas novas viaturas. Com a introdução de portagens nas scuts, a estrada nacional 109, no lanço atribuído aos Bombeiros Novos, teve um aumento de tráfego e acidentes de viação”, explica o presidente da direção que falava da aquisição de um novo carro de desencarceramento.


Diário de Aveiro


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