AVEIRO: BOMBEIROS NOVOS AVISAM
PARA RISCO DE FECHAR O QUARTEL

Comentando a recente taxa municipal aprovada pela Câmara de Aveiro para atribuir aos bombeiros, serviços de protecção civil e fundo de emergência social, as duas corporações reagem de forma diferente, sendo que o presidente da direcção dos ‘Velhos’ diz que é uma reposição de uma cobrança que já se praticou. Quanto à corporação dos ‘Novos’, “não está satisfeita” e critica directamente o presidente da autarquia, deixando um aviso: “O dr. Élio Maia não percebe que qualquer dia ‘isto’ fecha”.
Vítor Silva, ex-vereador da Câmara, pelo CDS, que preside à direcção dos Bombeiros Velhos (que ontem realizou no quartel uma festa de S. João para angariação de fundos), lembra que esta taxa municipal foi aplicada enquanto as águas integravam os Serviços Municipalizados e deixou de o ser após a alienação do sector à empresa Águas da Região de Aveiro (AdRA).
Quanto à transferência de verbas para a corporação, diz que é “normal”o atraso de três meses, reconhecendo o esforço do município em “assumir os compromissos com as corporações”. A Câmara demora a pagar como consequência de um atraso de sete e oitos meses que a anterior maioria socialista mantinha, diz Vítor Silva. Agora esta Câmara está “a recuperar”, diz.
O presidente da direcção dos ‘Novos’, porém, atribui a responsabilidade à Câmara pela situação difícil que os bombeiros atravessam e a taxa recentemente aprovada só leva Albuquerque Pinto a ter mais razões de queixa da autarquia.


Diário de Aveiro


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