JS AVEIRO DIZ QUE MUDANÇAS NO FINANCIAMENTO AO TRANSPORTE NÃO URGENTE DE DOENTES É MACHADADA NOS BOMBEIROS.

A JS Aveiro repudia as reduções do financiamento para o Transporte não Urgente de Doentes. Posição tomada depois da reunião do pelouro da Saúde, Desporto e Ambiente, da Federação Distrital de Aveiro da Juventude Socialista, com a Concelhia de Arouca da JS e com o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arouca.

Em análise esteve a recém-publicada legislação sobre o Transporte Não Urgente de doentes. A JS mostra-se preocupada com as reduções do financiamento para o transporte não urgente de doentes (incluídos nos cortes de 30% da despesa total na área da saúde). A nova legislação abre o transporte de doentes a Viaturas Simples de Transporte de Doentes.

Para a JS, esta opção “implica a falência de muitos dos corpos de bombeiros deste país e mais grave ainda, a privatização deste tipo de transporte ao transportador mais barato para o Estado, sem qualquer garante da manutenção da qualidade do serviço, tão bem executado pelas corporações de bombeiros portuguesas”.

Citando o responsável da corporação, a JS teme despedimento. “Este pacote legislativo vai levar a que tenhamos que despedir funcionários e vender viaturas", terá dito Dario Tomé da Conceição, presidente dos Bombeiros Voluntários de Arouca.

Para o Secretariado Distrital da Juventude Socialista "esta medida somada às últimas que o ministério da Saúde nos tem presenteado só nos deixa convictos da sua verdadeira intenção, a privatização total e extermínio do SNS, uma das maiores riquezas sociais e humanitárias que este país já conseguiu na sua história”.

Sérgio Azevedo, coordenador da estrutura local da JS, diz-se preocupado com a situação do concelho de Arouca. "Para as populações mais isoladas será um fator agravante, podendo mesmo ser o golpe final para o isolamento definitivo e um fim de vida solitário”.


Diário de Aveiro


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