ENTREVISTA A GONÇALO FONSECA, LÍDER DA BANCADA DO PS NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE AVEIRO: ÉLIO MAIA DEVE FAZER O SEU “ACTO DE CONTRIÇÃO”

Eduardo Feio voltou a vencer as eleições para a liderança da concelhia de Aveiro do PS. Foi uma vitória justa?
Justa e natural. Nos últimos dois anos, os militantes conseguiram constatar que ele conseguiu fazer um bom trabalho. Além disso, neste momento, o Eduardo Feio é provavelmente o político em Aveiro que mais domina todas as variáveis do que é a gestão autárquica. E as pessoas percebem isso. Neste momento ele consegue falar com todos os agentes da comunidade sobre aquilo que é a política autárquica.
Foi uma vitória justa, natural e também muito importante. Não só numa lógica de reconhecimento daquilo que deve ser feito, mas também porque não se quebra um ciclo que está pensado e que tem várias fases. A primeira fase acabou neste primeiro mandato e agora vamos partir para um segundo ciclo, muito mais voltado para fora, pois já tem em vista o calendário eleitoral.

Ficou surpreendido com o aparecimento de uma candidatura alternativa?
Fiquei. Continuo a ser muito inocente nestas coisas e estava convencido que não havia grandes razões para uma candidatura alternativa. Aliás, nem se ouviram críticas contundentes. Muito pelo contrário, até ouvi alguns camaradas da outra lista a dizerem que o trabalho não foi mau. E quando as críticas não são contundentes isso é, desde logo, um sinal de que as pessoas não têm muito mal para dizer.
Claro que há sempre pessoas que pensam de forma diferente, têm outras prioridades, e isso é perfeitamente legítimo. Mas o resultado foi o que foi. Das 240 pessoas que votaram, 140 votaram em Eduardo Feio e 100 na outra lista. Acho que foi uma resposta positiva dos militantes.


Diário de Aveiro


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