BE QUESTIONA COBRANÇA ÀS ESCOLAS DE ENTRADA NOS MUSEUS.

O Bloco de Esquerda questiona a cobrança de bilhete às escolas para entrada nos museus da cidade. Rui Maia, um dos dois eleitos bloquistas, põe reticências à aplicação da medida para visitas escolares. Assunto levantado na Assembleia Municipal durante a discussão do novo regulamento do museu da cidade.

“Foi aqui referido que as visitas solicitadas ao museu, com uma antecedência mínima de oito dias, podem beneficiar de isenção mas, de acordo com aquilo que está no regulamento, podem beneficiar dessa isenção só os grupos ou entidades convidados pelo museu ou pela Câmara Municipal. As visitas de estudo escolares fazem parte destes grupos convidados? Não”.

A vereadora da cultura, Maria da Luz Nolasco, garantiu que em caso justificado haverá lugar a isenções mas a regra será cobrança generalizada.

“Não me parece que seja assim. Nos dias de hoje 50 cêntimos por aluno, não é penalizador. Mas quando nós sabemos que é, ou quando qualquer instituição o refere e propõe, a gratuitidade nunca foi problema nem impeditiva da visita. Nunca o será comigo, nunca o foi antes, certamente, e nunca o será no futuro. Os museus são organizados e dirigidos por pessoas com sentimentos, portanto, essas coisas são feitas e são observadas e vê-se de quem é a promoção. É lógico que é importante que as visitas cobrem um bilhete, até para a dignificação dos próprios lugares e equipamentos, até porque, não sendo as bilheteiras que cobrem as despesas, de qualquer forma são uma mais-valia e ajudam a rentabilizar aquilo que também a cultura promove”.

O museu da cidade de Aveiro é, na prática, formado por vários núcleos: o ecomuseu da Troncalhada, o Museu Arte Nova, O Museu da Cidade e o Museu Etnográfico de Requeixo.


Diário de Aveiro


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