O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, diz que a criação do Centro Hospitalar do Baixo Vouga é um "momento marcante na saúde em Portugal porque simboliza o esforço em nome da sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS)". O Ministro evitou, hoje em Aveiro, falar sobre as críticas dirigidas à política da saúde em Portugal mas diz que o futuro passa por racionalizar. "No Ministério temos trilhado um caminho difícil que nos vai conduzir a diferentes mudanças, vários aspectos positivos foram alcançados como a melhoria da eficiência visando a sustentabilidade financeira do SNS, sem nunca nos distanciarmos do objectivo de garantir, a todos os cidadãos, a prestação de cuidados de saúde em função dos recursos disponíveis", disse. José Abrantes Afonso tomou posse como Administrador do Centro Hospitalar do Baixo-Vouga. Paulo Macedo deixou uma palavra de incentivo aos profissionais do sector. "Queremos que todos confiem nestas mudanças de reorganização de serviços, nas diferentes áreas geográficas, pretendemos Centros Hospitalares modernos, eficientes e humanizantes, os profissionais, protagonistas da mudança, deverão continuar a ser determinados e competentes, utilizando bem os recursos disponíveis em prol dos doentes", referiu. A visita surgiu numa altura em que se levantam dúvidas sobre as funções das diferentes unidades e no momento em que são conhecidos dados do estudo da Entidade Reguladora da Saúde. Da parte da Administração Regional de Saúde do Centro surgiu a informação de que a obra na urgência de Águeda é para reequacionar. "O Hospital de Águeda vai ter potencialidades instaladas, numa articulação estreita entre o Centro Hospitalar e os Hospitais de Estarreja e Aveiro, o pólo de Saúde de Águeda é uma realidade, terá um serviço de urgência básica como o de Estarreja, estará integrado numa rede, não podemos especificar com pormenor nesta altura, faremos isso mais tarde". O futuro dos Hospitais que integram o Centro Hospitalar do Baixo-Vouga continua em análise. Diário de Aveiro |