A maratona de discussão e votação de regulamentos voltou a ocupar a
Assembleia Municipal de Aveiro e ainda não se vê fim à vista.
A ordem de trabalhos da sessão de Abril tem na agenda, ao todo, 12
proposta, devendo atirar para Junho a análise das contas e relatório
de 2011.
Um debate apressado que motivou críticas de Marques Pereira, do PS. Diz o deputado que "não é possível fisicamente e do ponto de vista do logística e da forma como funciona este órgão, nos podermos debruçar de uma forma coerente e eficaz”.
Os socialistas defenderam o que António Salavessa, eleito pelo PCP,
também achou de maior utilidade: fazer baixar as propostas. A comissão
especializada tornaria a discussão mais eficaz: “Resultariam melhores documentos e melhores regulamentos, que melhor serviriam o concelho. Mas, desta forma, quase não dá vontade! É evidente que nós temos obrigações para com os cidadãos...”, disse Salavessa.
Manuel António Coimbra, porta-voz do PSD não aceitou os argumentos e explicou que lhe parecia "que aquilo que o Partido Socialista está a querer fazer é, exatamente, que todos os regulamentos tenham atenção especial acerca de tudo”.
O presidente da Câmara assinou por baixo: “A primeira apresentação técnica, que é feita aos Senhores Vereadores, foi em novembro de 2011. Também não nos peçam mais tempo do que esses seis meses”.
Depois de já ter aprovado em sessão anterior o regulamento dos
mercados, a Assembleia Municipal “despachou” na última noite mais
três: venda ambulante, fiscalização de atividades diversas e estacionamento de duração limitada. Todos passaram com mais ou menos
reparos graças aos votos da maioria de direita, embora com divisões, três deputados do CDS estiveram contra a proposta do estacionamento.
Os regulamentos supostamente mais controversos, taxas, bares e gestão de canais, ficam ainda à espera de acertos em sede de conferência de líderes, para próxima reunião. Diário de Aveiro |