AVEIRO: MP DIZ QUE ALEGADO ESTRIPADOR TEVE PRAZER EM MATAR

Dois dias antes de terminar o prazo da prisão preventiva, o Ministério Público (MP) deduziu acusação contra o alegado “Estripador de Lisboa”, imputando-lhe um crime de homicídio qualificado e, ainda, fogo posto.
Hoje, José Guedes, 47 anos, poderia ter sido libertado, mas o procurador Jorge Marques - que quer que o homem seja julgado por um tribunal de júri - decidiu que o arguido deverá continuar a aguardar julgamento na cadeia de Aveiro por considerar que foi o autor da morte de uma prostituta, em Cacia, há mais de dez anos.
Mas, segundo o despacho de acusação, consultado pelo Diário de Aveiro, José Guedes não se limitou a tirar a vida da jovem prostituta, Filipa Ferreira. As circunstâncias em que a morte ocorreu revelaram, também, especial censurabilidade e perversidade, tendo o suspeito empregado tortura para aumentar o sofrimento da vítima, que, por motivos fúteis, terá morto com agrado.


Diário de Aveiro


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