A precisar de ganhar este jogo e esperar que a Académica não vencesse em Guimarães, o Feirense acabou por não conseguir fazer a sua parte, muito por culpa própria: apesar de ter jogado muito bem na primeira, e com várias oportunidades de golo, a verdade é que a equipa pecou claramente na eficácia.
Exemplos disso foram as chances que Carlos Fonseca (22m), Miguel (26m), Diogo Rosado (30m) tiveram em jogadas que podiam ter terminado em golo, mas que não foram aproveitadas com êxito. A segunda metade começou da melhor forma para o Feirense, que não desperdiçou a primeira oportunidade, com o golo de Diogo Rosado a parecer que iria catapultar a equipa para uma reviravolta.
Mais tranquilo e a trocar calmamente a bola entre os seus jogadores, o Gil Vicente foi “queimando” tempo e não se fez rogado com as oportunidades que lhe surgiu e, a oito minutos do fim, resolveu o jogo a seu favor (3-1) e atirou sem piedade o Feirense para a II Liga. Estava consumada a despromoção do Feirense - a Académica vencia em Guimarães -, que a partir daqui pouco mais pôde fazer para contrariar a sina da descida da Liga Zon Sagres.
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