Quando começavam a ser controladas as "terríveis dificuldades derivadas de quase três centenas de milhões de euros de passivo", caiu em cima a situação do Pais e da Europa. Este foi o mote para o discurso do presidente da Câmara de Aveiro na Gala do Município, muito crítico do Governo por penalizar as autarquias na conjuntura atual. E os ventos que sopram não auguram melhor.
“Não se percebe o corte sistemático de verbas e interferências constantes em competências das autarquias ao nível de orçamentos e número de funcionários. Pagámos o IMI de 2011 e sai uma portaria a dizer que 5% é para o estado. Em Aveiro falamos de meio milhão de euros”.
Élio Maia rejeitou ainda os "propalados ganhos" com a agregação de freguesias e deixou ficar muitos receios o controlo dos gastos municipais forma como está a ser feita. “Não temos autonomia para comprar alcatrão para tapar buracos”.
Um panorama "duro" que o autarca garantiu não traduzir a sua "maneira de ser" mas do qual entendeu ter "o dever de dar notas" para os aveirenses ficarem "a conhecer melhor a situação que vivemos".
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