O Núcleo de Aveiro da Quercus ainda acredita que seja possível afastar da Coutada, em Ílhavo, o Parque da Ciência e Inovação, sem avançar para as vias legais ou outras. “Estamos a equacionar tudo. Queremos é que seja procurada uma alternativa sem ter estes contras todos ao nível de natureza, agricultura e social”, afirmava João Paulo Pedrosa, da Quercus, num debate que não aconteceu.
A administração da PCI faltou entender que o convite feito a 4 de Maio não permitia preparar a ação devida e atempadamente. A Quercus considera que é mais um sinal de falta de transparência. “Não sabemos quais são as famosas sinergias e isso leva-nos a pensar que existe alguma coisa por detrás. Se as razões fossem boas hoje teríamos aqui alguém”.
Cerca de duas dezenas de pessoas, na maioria proprietários de terrenos em risco de expropriação repetiram as queixas já conhecidas. A Quercus duvida muito que haja acordo com 70% dos donos de parcelas. “Fiz as minhas contas e são 30%. Não temos provas dos 70%. Sabemos que há muita gente que não concorda. É para dizer que têm muito apoio popular”.
35 hetares, a esmagadora maioria no concelho ilhavense, estão abrangidos pelo PCI que é promovido pelas autarquias de Aveiro e Ílhavo, UA e uma empresas privadas. Uma área tida como exagerada que faz levantar receios de outros interesses imobiliários. Diário de Aveiro |