A Escola Secundária João Carlos Celestino Gomes está ser alvo de uma inspecção externa que "estuda" os processos documentais e instrumentos de autonomia. Durante dois dias, a equipa da Inspecção Geral da Educação e Ciência vai confrontar resultados com parâmetros definidos. Manuel Sousa (na foto), o Director da Escola, explica que a inspecção de 2008 apontava algumas lacunas que a escola procurou resolver. "A nível dos resultados, em termos de avaliação, invertemos os processos em quatro domínios, o trabalho em sala de aula, menos dispersão, metas quantificáveis e processos de trabalho, tudo para rentabilizar recursos, tentando ainda centrar as propostas da Comunidade Educativa, para que as actividades se relacionem, para valorizar o aluno e avalia-lo melhor". Também é objectivo "envolver os alunos na construção de instrumentos de autonomia mensuráveis e lançar actividades que materializem as actividades programadas", disse. O facto de se tratar de uma Escola na periferia da capital de Distrito é considerada "uma desvantagem" que o Presidente do Concelho Executivo vê como uma "questão normal". Mas há outros constrangimentos a enfrentar. "Um sério constrangimento são as mudanças na educação, em dez anos tivemos seis Ministros da Educação, tudo isto mexe numa estabilidade do sistema, que seria determinante", referiu Manuel Sousa, a acompanhar dois dias de inspecção à Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes. Diário de Aveiro |