Uma empresa que opera no depósito de inertes do Porto de Aveiro denunciou supostos atos de vandalismo e indícios de segurança ilegal. Um dos sócios relacionou os danos causados em máquinas "com a recusa de serviços de segurança" que lhe teriam sido oferecidos para o telemóvel por desconhecidos.
Isto porque terá ouvido o interlocutor em tom de ameaça “não se responsabilizar por assaltos” que viessem a ocorrer.
Na manhã de segunda-feira um funcionário haveria de encontrar os cabos das máquinas de crivar inertes cortados, sem qualquer sinal de furto ou vandalismo em equipamentos de outras empresas.
A GNR identificou dois indivíduos, de etnia cigana que se faziam transportar numa viatura para apreender. Acabaram por ser restituídos à liberdade, por determinação do Ministério Público de Ílhavo que ficou a aguardar o expediente para eventual inquérito.
Os homens eram vistos habitualmente na zona dos estaleiros, onde passariam a noite a vigiar a maquinaria. Tudo indica, os serviços eram pagos a troco de dinheiro mas também de combustível.
Rui Paiva, administrador do Porto de Aveiro, confirmou que chegam regularmente queixas de furtos nos estaleiros das areias. A zona em causa não é abrangida, por agora, prelos seguranças portuários mas já se equaciona instalar videovigilância devido aos recorrentes furtos. Diário de Aveiro |