ESTUDANTES DENUNCIAM QUE "JOVENS NA ESCOLA CRIAM GRUPOS POR CLASSE SOCIAL".

Três alunos de escolas secundárias do Concelho de Ílhavo constatam, o "regresso" às escolas, da segmentação dos grupos sociais. Dizem que o estatuto volta a ser um critério na diferenciação entre os jovens.

Em entrevista ao programa “Conversas” da Terra Nova, Catarina Pereira, Ione Lopes e André Freitas admitem que a crise pode influenciar a relação e a forma como os alunos olham uns para os outros. "Acho que hoje em dia os jovens se acham superiores aos outros colegas, são egoístas e nota-se que as classes sociais afectam os jovens, criam-se grupos por camadas sociais, se um jovem tem menos dinheiro e anda mais mal vestido é posto de parte e é gozado pelos outros".

Nesta entrevista, os três colegas de escola afirmam que gostavam de ver o Parlamento dos Jovens mais respeitado pela classe política. Explicam que o concurso não tem trazido consequências práticas por parte da classe política. "Todos os anos juntam-se escolas, existem discussões sobre politica e os políticos não se interessam pelo que se passa, não se preocupam em perceber o que saiu dali", adiantando que "as propostas que os jovens fizeram não interessam aos políticos", acusam.

Uma conversa sobre a escola, os jovens e o país. Para ouvir às 19h00 na Rádio Terra Nova.


Diário de Aveiro


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