VEREADOR DAS FINANÇAS NA CÂMARA DE AVEIRO GARANTE QUE AS CONTAS ESTÃO NO BOM CAMINHO.

O cinto vai continuar a apertar no município de Aveiro. O grande esforço de contenção é para prosseguir, nos recursos humanos e fornecimentos externos, sobretudo, como já aconteceu em 2011. Segundo o Vereador Pedro Ferreira, que tutela as finanças, regista-se uma "estabilização na casa dos 5,2 milhões euros" que considera já "o limiar mínimo de despesa de funcionamento", embora preveja ser possível ainda poupar em água e luz.

Nos custos com pessoal, a Câmara terá reduzido os encargos em 7 por cento, que reflete, garantiu o autarca, mais do que os cortes salariais aplicados por lei.

As contas do exercício de 2011 continuam com resultados líquidos negativos em 3,3 milhões de euros (contra 14,3 milhões de 2010). "Houve uma melhoria bastante signifificativa essencialmente devido aos resultados financeiros e extraordinários", estes, fruto de reapreciações de imobiliário.

O passívo exigível da Câmara baixou 9 por cento. Eram em Dezembro passado cerca de 146 milhões de euros, baixando dos 161,9 milhões do ano passado. O valor de médio e longo prazo é mais expressível "fruto do modelo de contabilização utilizado ao nível do POCAL".

Quanto ao passível exigível do grupo municipal, passou de 178 milhões para 162 milhões de euros.

Apesar da maioria PSD-CDS garantir que está "no bom caminho", não convenceu os vereadores do PS e a independente Ana Vitória Neves que, votaram contra as contas da Câmara e Serviços Municipalizados, na reunião privada esta segunda-feira. A discussão segue na Assembleia Municipal.


Diário de Aveiro


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