A eficácia caseira de Ulisses Morais tem-se revelado decisiva para a recuperação do Beira-Mar, o que, a faltarem apenas dois jogos e estando seis pontos em disputa, dita a que ao conjunto “auri-negro” falta apenas somar um ponto para, de forma definitiva, reservar lugar na Liga principal na época 2012/2013. Mas se hoje a Académica perder em Alvalade, então a permanência é um dado adquirido.
À inédita sequência de duas vitórias consecutivas averbadas diante de Feirense e Académica, seguiu-se um desaire tão previsível quanto natural frente ao FC Porto em pleno Estádio do Dragão. A derrota por 3-0 não causou “mossa”, pela forma decidida como a equipa do Beira-Mar encarou o desafio diante do Paços de Ferreira, adversário directo na luta pela manutenção.
Com necessidade urgente e vital em somar três pontos, Ulisses Morais não teve pejo em lançar na equipa titular o virtuoso Artur, regressado de uma longa ausência por lesão, mas teve em Serginho a “chave-mestra” para abrir as portas da felicidade. O ex-Trofense, que ganhou nova alma com o actual técnico, iniciou a partida com vontade de mostrar serviço e, logo ao minuto 10, arrancou uma grande penalidade por falta de Nuno Santos, que Alfredo Braga viu e deu indicação a Cosme Machado.
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