O diretor da Escola Profissional de Aveiro diz que é incompreensível que em Abril as escolas ainda não tenham linhas orientadoras sobre o próximo ano letivo.
Jorge Castro confessa que é uma situação anormal e que compete ao Ministério da Educação definir essas linhas ao nível de turmas e número de alunos. Ligado ao ensino profissional, Jorge Castro explica que este é um problema global que afeta todas as escolas.
“Neste momento tenho o ano preparado. Só preciso de decisões políticas. Que me digam com quantos cursos posso avançar ou com quantas turmas posso avançar. Tenho tudo preparado. É ridículo que em finais de abril não tenha da tutela uma orientação clara que nos permita dizer para o ano temos isto”.
Entrevistado no programa “Conversas”, em emissão para ouvir às 19h00, Jorge Castro mostrou-se, ainda, crítico com o discurso sobre a emigração de jovens. Diz que o país tem obrigação de enquadrar os jovens formados nas escolas no seu futuro. Referência ao discurso dos governantes que sugerem a emigração.
“Isso é uma tontice pegada. O país precisa mais do que nunca de todos nós. Ninguém está a mais. Temos é que encontrar o lugar certo e alguns ainda não encontrámos esse lugar porque provavelmente nunca ninguém nos ajudou a encontrar o lugar certo. A Escola Profissional aceita todo e qualquer aluno e procuramos dar uma resposta a cada um deles”. Diário de Aveiro |