O Bloco de Esquerda quer saber se a loja da Makro de Aveiro teve benefícios fiscais, apoios públicos ou declaração de interesse público por parte da Câmara de Aveiro e do Governo. Promete apresentar requerimentos a questionar os despedimentos e encerramento da Makro em Aveiro.
Na semana em que foi conhecida a decisão do grupo empresarial de despedir mais de 300 trabalhadores e de encerrar a loja de Aveiro onde trabalham 58 trabalhadores, o BE “expressa a sua solidariedade a todos os trabalhadores do país ameaçados e despedidos e junta-se à sua luta pela manutenção dos postos de trabalho”.
Lembra que a “Makro faturou 400 milhões de euros em 2010 e o grupo Metro a que pertence registou uma faturação de 67 mil milhões de euros”. Neste contexto questiona “onde foram parar os lucros e como pode ser legítimo que a empresa despeça 300 trabalhadores para aumentar ainda mais os lucros”.
A loja de Aveiro foi inaugurada em 2008 na presença de Élio Maia que esteve no lançamento da primeira pedra e o BE diz que o autarca que “foi rápido a destacar-se na graxa aos administradores da Makro” “cala-se agora perante o abuso e os despedimentos”. Diário de Aveiro |