AVEIRO: TEATRO AVEIRENSE DEPENDE DE FUNDOS COMUNITÁRIOS

A descrição feita pelo presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, na sua última comunicação escrita à Assembleia Municipal, revela um Teatro Aveirense (TA) em situação crítica, com a programação regular comprometida e a sua “missão e bom funcionamento” dependente da aprovação de três candidaturas ao III QCA, no valor de 378.545 euros, apoiadas em 310.300 euros.
A sustentabilidade financeira e qualidade dos espectáculos tem sido mantida à custa das parcerias que o TA tem mantido com os teatros municipais de Torres Novas, Torres Vedras, Coimbra, Leiria, Almada, Matosinhos e Braga. Esta rede de salas de espectáculos – a rede “Recentrar” - pediu ao Programa MaisCentro/QREN, a “reprogramação para alargar o prazo de execução até Março de 2013 e permitir a manutenção dos espaços com programação regular que, de outra forma, ficaria comprometida”.
Além da reprogramação, a rede também pretende, pele mesmo motivo, alargar o prazo de execução das candidaturas. Concretamente quanto à candidatura “ACTO 5-2”, liderada pelo Teatro Municipal de Almada, e tendo como parceiros o TA, Teatro Circo de Braga, Teatro Constantino Néry, de Matosinhos, “está a atravessar uma fase de reavaliação após a publicação da Resolução do Conselho de Ministros n.o 33/2012, de 1 de Março, que determina a rescisão dos contratos de financiamento junto dos parceiros, quando estes não têm execução física e financeira passados seis meses da assinatura do referido contrato de financiamento”.


Diário de Aveiro


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