O Movimento Cívico Amigos da Avenida recusa a ideia transmitida sobre a perda de financiamento de projetos do Parque da Sustentabilidade caso a autarquia desistisse da construção da ponte pedonal no Canal Central em Aveiro. Em nota divulgada esta manhã, o movimento defende que “a não construção da ponte pedonal não condena (nem condiciona) a intervenção geral e não compromete os 11 milhões de euros”.
Diz mesmo que esse projeto não estaria em causa caso o regulamento das PRU estivesse em vigor nem mesmo no momento em que vigora o Regulamento Especifico “Reabilitação Urbana”, no qual se “institui que cada projeto integrado nos Programas de Ação, denominado neste articulado regulamentar de Operação, tem uma avaliação individual de execução, não comprometendo nenhuma outra operação contemplada na PRU”.
Na nota divulgada, esta manhã, observa ainda que “não se percebe como pode a CMA argumentar que a ponte pedonal é um elemento essencial no contínuo de espaços que vão ser qualificados, quando o Rossio, que bem precisa de ser intervencionado, fica de fora do projecto”.
O Movimento Cívico lamenta que a autarquia “não tenha até agora disponibilizado as imagens junto às margens do Canal, nos locais onde o impacto visual será mais evidente”. Um desafio para a divulgação de imagens virtuais ao mesmo tempo que se manifesta contra a afirmação do Rossio como “espaço de passagem, o que contraria a sua função (lazer e recreio)”. Diário de Aveiro |