Cidadãos da Gafanha da Nazaré confessam-se preocupados com a questão dos limites da freguesia e assumem que tem faltado vontade política para resolver a questão. João Marçal, membro da Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré, assume que esse foi um dos propósitos da sua mobilização para integrar o movimento. Diz que Junta e Autarquia deveriam fazer um esforço para repor as placas que identificam os limites de cada freguesia.
“Porque não são as pessoas de Ílhavo ou da Gafanha que levantam esta celeuma. Alguém mandou retirar placas que identificam os limites e não as manda por no sítio, nem se senta à mesa para determinar os limites. Não queremos os limites para mais nada senão para estimar e preservar as tradições. Sei quais são. Lembro-me de vir da terra da minha mãe, Ílhavo, e a Gafanha começava na rotunda à entrada da Gafanha de Aquém. Havia aí uma placa. Depois a placa veio para a zona do acampamento. Agora foi retirada daí e começa a ouvir-se dizer que os limites da freguesia de São Salvador são na A25. Nunca vi isso escrito. Devem estar a apalpar pulso à população. Não vemos mais do que isso. Não aceitamos de ânimo leve que tragam a freguesia de São Salvador para a A25”.
O alerta deixado por elementos da Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré em entrevista ao programa “Conversas”.
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