O Governo garante que vai manter apoio à reestruturação do ensino em Timor e a Universidade de Aveiro assegura que estará na linha da frente para manter esse suporte que já é garantido com a presença de professores e projetos. Ideias transmitidas no decorrer da sessão de apresentação de uma obra sobre as políticas educativas em Timor Leste. A Universidade de Aveiro é uma das instituições portugueses mais envolvidas na reestruturação do ensino de Timor-Leste. Tem a seu cargo o desenho dos programas curriculares para o secundário, a aplicar no próximo ano letivo. O ministro da educação timorense deixou aberta a porta a novos intercâmbios. “Temos tido uma colaboração excelente na reintrodução do ensino da língua portuguesa. Queremos melhorar o ensino com formação de professores”. Já trabalham em Timor-Leste duas centenas de professores portugueses mas João Cancio Freitas diz que são necessários mais e continuarão a ser dados apoios nesse sentido. Nuno Crato, ministro da educação, renovou o empenho também em contribuir para criar escolas de referência. “Uma coisa é a escola portuguesa de Dili outra coisa são as escolas do Governo de Timor com as quais colaboramos. Pouco a pouco vamos expandir a todos os distritos. Os governantes juntaram-se em Aveiro para o lançamento do livro de dois investigadores locais, "Memória das Políticas Educativas em Timor-Leste - a consolidação de um sistema", que retrata o trabalho conjunto nos últimos cinco anos. O reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Assunção, garante que os projetos com chancela da UA e os antigos alunos são embaixadores da presença de Aveiro na reestruturação do ensino em Timor. “Com incorporação cada vez mais de valências dos países com quem cooperamos. Não só de financiamento mas também a colaboração mais alargada com maior poder de decisão e de escolha. É o caso de Timor, de Cabo Verde e outras nações. O apoio dos antigos alunos é fundamental”. Diário de Aveiro |