O PS questionou na Assembleia Municipal o andamento dos investimentos do parque desportivo de Aveiro. Numa das primeiras decisões de fundo de Élio Maia, a antiga empresa municipal, criada durante a presidência de Alberto Souto, cedeu a maioria do capital social ao parceiro estratégico, o grupo Visabeira, que tinha sido escolhido no mandato anterior. O deputado socialista Raul Martins diz que é o momento de pedir contas.
“O pretexto da altura era que a empresa ia investir muito que nós não podíamos deixar perder a oportunidade . Agora, em recessão, são precisos investimentos porque senão cheira-me que aquilo que nos disseram para justificar um negócio gravoso foram puras balelas”. A Câmara não deu resposta na Assembleia Municipal.
No final do ano passado, a comunicação do presidente dava conta que tinham sido concluídos trabalhos de erradicação dos passivos ambientais. Depósitos ilegais e clandestinos de resíduos em terrenos propriedade da PDA que ocupavam já 190 hectares.
Durante o último trimestre de 2011, a PDA tornou-se dona da maior parte dos terrenos na área, com o apoio de meios técnicos e humanos fornecidos pela Câmara.
Apesar de ter luz verde da autoridade ambiental para um dos projetos mais emblemáticos, o campo de golfe, ainda não há obras. E o complexo do Taboeira, que seria construído com verbas da empresa, está parado. Diário de Aveiro |