O PS queria um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre contrato de prorrogação da concessão do sistema multimunicipal do Municípios do Carvoeiro e diz que há investimento desproporcionado dirigindo a acusação a Ribau Esteves. O debate sobre o alargamento do Carvoeiro e o alargamento do prazo de concessão motivaram críticas à esquerda.
António Salavessa, do PCP, foi o primeiro a questionar porque a AMC não optou por um novo concurso público para o sistema de abastecimento de água e preferir o alargamento do prazo de concessão que prevê aumento de tarifas.
Pedro Pires Rosa, do PS, não teve dúvidas em falar de um aditamento ao contrato “ilegal”.
Na declaração de voto contra, a bancada socialista pôs também em causa a "solidariedade" regional no alargamento, por andar num determinado sentido e terminar quase sempre com o mesmo fim".
Ou seja, “fortes investimentos de forma desproporcionada que se refletem na pessoa de Ribau Esteves, presidente do município de Ílhavo e da Região de Aveiro”.
Pedro Ferreira, vereador do ambiente, defendeu a proposta em cima da mesa. Esperar “seria mais arriscado”.
Os novos estatutos para abrir a porta à adesão de Oliveira do Bairro e Vagos foram aprovados apenas com duas abstenções, do Bloco de Esquerda.
Já o aditamento do contrato passou por maioria com os votos contra do PS (7), do Bloco (2) e PCP (1). Diário de Aveiro |