AUTARQUIA CONTINUA A TENTAR REGRESSO DOS VOOS CIVIS A S. JACINTO.

Aveiro não se conforma com o fim dos voos civis na pista de S. Jacinto. O Exército, contrariando uma longa tradição da Força Aérea, encerrou a pista local ao tráfego não militar. Com o novo Governo em funções, Câmara de Aveiro retomou os contactos para reativar o aeródromo regional. Interesse de privados parece não faltar.

Apesar da falta de respostas junto do Governo e das Forças Armadas, o município de Aveiro voltou a insistir no potencial económico para região da abertura da pista militar de S. Jacinto ao serviço da aviação civil.

Existem boas expetativas de cativar operadores de voos não só para passageiros em turismo mas também homens de negócios que tenham necessidade de fazer deslocações ao centro do País mas rápidas. Continuam os contactos junto do Ministério da Defesa Nacional e do Exército, ramo das Forças Armadas que tem atualmente sob sua alçada a antiga base área de S. Jacinto.

“Continuamos a manter contacto com o Exército e com a tutela para privilegiar Aveiro como uma base área regional que permita voos militares mas também civis para ser usada por outro tipo de companhias. Há uma dificuldade acrescida. É que enquanto havia abertura, maior, da Força Aérea, o Exército não tem tanta abertura mas continuaremos a tentar desenvolver esse processo”, adianta o vereador Pedro Ferreira.

Há mais de um ano que a pista de S. Jacinto está encerrada a tráfego civil. O Aeroclube de Aveiro foi mesmo desalojado da sua sede, por decisão do Regimento de Infantaria 10. Antes disso acontecer, S. Jacinto tinha um dos dos aeródromos civis mais concorridos para voos de recreio.


Diário de Aveiro


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