EMPRESA VENCEDORA DO CONCURSO DA PISTA DE REMO RECLAMA INDEMNIZAÇÃO.

A empresa que ganhou a construção da pista de remo de Cacia, em 2006, exige em tribunal indemnização por a obra não avançar. O município tentou há alguns meses um acordo para retomar o projeto com fundos do QREN e envolvimento da Portucel, mas a revisão do preço base da empreitada tornou o custo incomportável.

O PS vai apresentar, hoje, um requerimento a pedir esclarecimentos sobre a ação contra a Câmara colocada pela Zagope Construções e Engenharia no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Aveiro.

A empresa reclama 1,065 milhões de euros depois de ter sido comunicada a rescisão do contrato de construção das infra-estruturas hidráulicas da pista de remo e canoagem.

O vereador João Sousa anunciou na reunião pública que o PS pretende um ponto de situação da obra.

Orçada em 11 milhões de euros, contemplava a pista, os diques e açudes entre outros trabalhos. O projeto ficou na gaveta por falta de apoios, nomeadamente do então Instituto Nacional do Desporto que nunca se chegaram a confirmar.

Quando há alguns meses se colocou a hipótese de usar o QREN, o empreiteiro escolhido fez uma revisão de preços em alta de 3 milhões de euros, atingindo valores que a Câmara considera incomportáveis.

A adaptação para bacia de retenção de fins múltiplos permite envolver a Portucel, que mantém interesse em ser co-financiadora de metade dos custos. Falta a garantia de comparticipações comunitárias para sair do papel.


Diário de Aveiro


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