MAIORIA “ATACA” CREDIBILIDADE DE ABAIXO-ASSINADO CONTRA A PONTE PEDONAL.

Depois do vice-presidente da Câmara, Carlos Santos, denunciar o recurso a uma imagem que não seria a ponte pedonal projetada, o movimento cívico que contesta o atravessamento no canal central é agora acusado de induzir em erro os aveirenses. A carta de contestação enviada à Administração da Região Hidrográfica do Centro foi visada pelas críticas do PSD na Assembleia Municipal.

A referência em causa alude às implicações da nova ponte na navegação de moliceiros à vela, quando já são obrigados a baixar os mastros desde a construção do IP5.

“Como é que 3500 cidadãos podem assinar este texto a não ser que não o tivessem visto? Isto é muito grave. Ou então que apareça um texto que os cidadãos não tivessem assinado porque os cidadãos sabem que nenhum moliceiro com aquele mastro podem passar nesta ponte”, disse Manuel António Coimbra, deputado do PSD na AM.

O parágrafo também mereceu o repúdio do presidente da Câmara. Élio Maia continua a garantir que o pedido do licenciamento da obra por parte da autoridade hídrica não é exigido por lei. E mantém o rumo, lembrando outras intervenções contestadas até se ver resultado final.

“Quanto foi o arranjo da Praça Melo Freitas se estivéssemos à espera de respeitar as petições a praça ainda estaria agora como na altura. Com as árvores da avenida a mesma situação. Quando há convicção é o que devemos fazer”.

Para o deputado do PS Raul Martins a Câmara de Aveiro tem legitimidade para construir pontes que também podem ser desfeitas.


Diário de Aveiro


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