COZINHEIRO DA CONFRARIA DO BACALHAU RECUSA ALTERAÇÕES ÀS NORMAS DE TRATAMENTO DO BACALHAU SECO.

O cozinheiro da Confraria Gastronómica do Bacalhau teme que qualquer alteração às normas de tratamento do bacalhau seco pode significar prejuízo económico e a perda de valores ancestrais. É a reação de Jorge Pinhão às notícias da sobre a avaliação da Comissão Europeia à introdução de fosfatos na transformação do bacalhau seco. Os partidos com assento no Parlamento Europeu mostraram-se desagradados. O cozinheiro diz que se tal mudança acontecesse nada seria igual na gastronomia.

“Alguns pratos culinários podem sofrer. É um bacalhau que não sai às lacas. Vai ser tipo bacalhau salgado fresco, sem o toque do seco que na maior parte dos nossos pratos tem um toque especial. Não ficaria com esse sabor. Noutros países comemos um bacalhau que não é nada como o nosso. Parece um bacalhau fresco que foi salgado como outro peixe qualquer. Espero que essa lei não vá avante”, afirma Jorge Pinhão.

Novas informações dizem que essa medida só seria aplicada em países onde o bacalhau salgado seco não tem a preferência dos consumidores mas a desconfiança está instalada.


Diário de Aveiro


Portal d'Aveiro - www.aveiro.co.pt