Um GNR foi condenado pelo tribunal de Vagos, esta manhã, a dois anos e nove meses de prisão efetiva por se ter apropriado de 480 euros em dinheiro e um crucifixo de ouro que lhe foram confiados pelos bombeiros no local de um acidente de trânsito, em Julho de 2010, do qual resultaram três vítimas, duas das quais mortais.
O coletivo deu como provada a prática de peculato pelo guarda de 42 anos, à altura dos factos colocado no posto vaguense.
Uma anterior condenação pelo mesmo crime a prisao, embora suspensa, e diversas penas disciplinares, também enquanto militar, levaram o juiz presidente a determinar, desta vez, cadeia efetiva.
O militar alegou em julgamento que se esqueceu no cacifo do dinheiro e crucifixo entregue pelos bombeiros quando a patrulha de que fazia parte foi chamada a comparecer no local do acidente.
Só a 12 de Agosto devolveu o objeto e 140 euros em dinheiro.
O advogado de defesa anunciou que vai recorrer do acórdão por entender que as testemunhas, nomeadamente bombeiros, chamadas a depor no julgamento, não conseguiram precisar qual era o montante em causa no “maço de notas” encontrado no carro. Diário de Aveiro |