PROFESSORES E INVESTIGADORES COMUNISTAS DA UA TEMEM EFEITOS DOS CORTES NA MASSA SALARIAL.

Professores e Investigadores Comunistas da Universidade de Aveiro participaram na manifestação do último sábado, em Lisboa, e anunciam luta ao que dizem ser a depreciação do trabalho e a favor “de um ensino universitário público, acessível a todos e independente do poder económico”.

É um sinal de protesto contra o estatuto de Fundação que a UA assumiu em setembro de 2009 ao abrigo de um contrato-programa assinado com o então ministro Mariano Gago.

Para os professores comunistas da UA, “desta aventura fundacional, sobram as promessas por cumprir, o regresso da Universidade de Aveiro ao perímetro do orçamento de estado em 2012 por manifesta falta de receitas próprias, e as perspetiva de mais cortes e ameaças em linha com as atuais políticas recessivos deste governo”.

Justificam a posição com as contas aos cortes. Dizem que “depois do corte de salários, do aumento de impostos, do roubo dos subsídios de férias e de Natal e do congelamento de todas as promoções, surge agora uma proposta de prestação de serviço docente que abre portas à duplicação da carga letiva, num corolário lógico de quem já assumiu no seu orçamento um corte de 2,5% na massa salarial”.

Os professores temem que a com a aprovação deste regulamento, a exceção passe a regra, “significando a prazo o despedimento de largas dezenas de professores”.


Diário de Aveiro


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