O presidente da Turismo do Centro admite que a reforma do turismo com alargamento do âmbito territorial no caso do Centro a zonas como Serra da Estrela e Fátima é importante pelos ganhos de escala mas também pelas implicações ao nível do financiamento. Pedro Machado considera que importante é alterar critérios para dotar as regiões de meios. “O modelo de financiamento que hoje está criado financia número fórmula de 4: câmaras, dormidas, concelhos e número de kms. Sendo certo que 60% assenta essencialmente no número de dormidas o que num território que tem 39 mil camas em toda a região é penalizador porque temos muitos kms e muitos municípios sem capacidade instalada. O que faz com que a fórmula não acrescente mas subtrai em relação aquilo que era a expetativa de receita. Acreditamos que este modelo de agregação de território, envolvimento do setor privado e da alteração da fórmula de financiamento represente mais-valias ou seja maior investimento para a área da promoção”. Diário de Aveiro |