O presidente da Turismo Centro de Portugal (TCP), Pedro Machado, defendeu hoje que os recursos endógenos e práticas ancestrais da Ria de Aveiro devem ser valorizados para que constituam um ativo turístico.
Pedro Machado falava em Aveiro, na apresentação conjunta com a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) do plano de ação do projeto PRORia, financiado pelo Programa PROMAR em cerca de meio milhão de euros, que classificou como uma aposta em valores diferenciadores.
“Estamos a tentar, apesar dos efeitos nocivos da crise, desenvolver projetos sólidos e estruturantes e este reforço do posicionamento da marca Ria de Aveiro, com as características que este projeto encerra, é uma aposta de futuro”, disse.
O presidente da TCP reforçou que o facto dos municípios terem recursos, não significa que tenham produto turístico.
“Temos de valorizar os nossos recursos endógenos, práticas ancestrais que só existem nesta região, e fazer disto um ativo turístico”, afirmou.
A sessão decorreu nas instalações da TCP, localizadas em Aveiro, e contou com a presença de Ribau Esteves, na qualidade de presidente do conselho executivo da CIRA, entidade parceira na candidatura.
O PRORia – Implementação e Promoção do Pólo de Marca Turística Ria de Aveiro tem como principal objetivo contribuir para a valorização turística dos recursos e dinâmicas locais e para o crescimento da economia regional, tendo por base a diversidade do território turístico, numa lógica de sustentabilidade.
O PRORia tem como linhas de intervenção a valorização dos recursos turísticos, dinamização da atividade turística e cooperação com os agentes locais e promoção do pólo da marca turística “Ria de Aveiro”.
A Ria de Aveiro tem estatuto de Zona de Protecção Especial (Diretiva Aves) e integra a Rede Natura 2000 (Diretiva Habitats), pelo que a apresentação do PRORia integra o programa internacional das Comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas, que em 2012 é dedicado à promoção do turismo responsável e sustentável nessas zonas.
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